30 de maio de 2008

Uma pagina rasgada e arrancada pelo vento

Triste? Não me parece… Confusa? Também não acho que seja o mais adequado… Mas com tudo isto acho que já dá para perceber o meu estado!!! Nem sei como o definir tal é o turbilhão de pensamentos que pairam sobre a minha cabeça…
Quem me conhece sabe que quando fecho a porta do meu quarto e passo a estar no meu mundo aí deixo-me voar, deixo que a imaginação e os sonhos de criança tomem a minha vida… Caso contrario a racionalidade tem de ser uma constante, não faço nada sem pensar e ponderar em todos os prós e contras das minhas decisões, e quando assumo a minha posição quando digo é isto que acho que está correcto aí já não há volta a dar, é isso e isso mesmo e nada me faz mudar de opinião ou vontade!!
Por muito racionais que queiramos ser nós sabemos que há momentos de “insanidade” e eles fazem parte da nossa vida e têm sem duvida de ser vividos com o máximo da intensidade que eles mesmos exigem, desde que não magoemos quem nos quer bem e quem está sempre a nosso lado… Então surge-me uma interrogação, será que devemos vive-los quando a partida sabemos que teremos de prescindir de alguma coisa que nos faz bem e consideramos muito? Ou devemos recusar vive-los, quando mais tarde ou mais cedo sabemos que não vai dar mais para dizer que não e com isso iremos magoar alguém? Esta duplicidade consumiu-me o tempo e a cabeça… Viver os momentos da minha vida e deixar tudo para traz ou simplesmente redimir-me à hipocrisia e deixar tudo como está e se alguém se magoar que diferença faz desde que não seja eu…
Quem me conhece mais uma vez sabe qual a decisão que acabaria por tomar!!! Pois claro que seria prescindir de tudo de maneira a não magoar ninguém, quer dizer não é necessário que toda a gente saia ilesa haverá sempre a hipótese de uma pessoa sair a perder, mas esse alguém terá sem dúvida de ser eu, somente eu…
A verdade é que estou bem, eu sinto-me bem até posso dizer que estou feliz, desde que ninguém me pergunte o porquê da minha decisão, até porque eu própria não sei o porquê… Não custou a mais ninguém senão a mim toma-la, é verdade troquei tudo por uma aventura que o mais certo é não dar em nada mesmo, mas no fundo orgulho-me ter tido coragem de o ter feito por muito que esta perca me esteja a magoar e está acreditem que está… Mas também não admito comparações, nada tem a ver com nada… As coisas são como são e acabou!!
"Silvia acho que devias pensar mais", "Mais? Achas mesmo? Eu farto-me de pensar em tudo o que faço!", "Pois Sílvia devias pensar mais ANTES, NÃO DEPOIS", e foi o que eu fiz, por isso não peço novamente desculpas, até porque já sei que a resposta é “se há alguém a quem devas pedir desculpas é a ti própria...”, nunca foi minha pretensão desiludir ninguém, desiludir que palavra forte… mas sei que o fiz, alguém me disse, “vês porque deixei de acreditar no mundo e nas pessoas? A única pessoa em quem eu acreditava acabou de me desiludir”. Mas há uma palavra que tenho de dizer OBRIGADA, obrigada por seres quem és, obrigada por me fazeres sentir especial, obrigada fazeres questão de todos os dias me dizeres que me amas (por muito que isso me magoe) e acima de tudo obrigada por aceitares a minha decisão e a respeitares… Era tão fácil se tivesses pelo menos um defeito…

2 comentários:

Diana disse...

eu estou sempre ctg...e em parte revejo m nas tuas palavras! gosto d ti a mesma...sinto a tua falta...fazes sempre parte de mim!
aconteça o q acontecer...=)

Maria disse...

Eu venho apenas subscrever a Diana:)